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sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
ONDE ESTÁ O MEU MENINO? ONDE ESTÁ O MEU FILHO? - DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DA SAUDADE
Meus braços estão vazios. Onde está o meu Menino? Onde está meu Filho? Ele cresceu. É um Homem e cumpre a vontade de seu Pai. Vai de caminho em caminho, plantando sementes de amor... Eu, às vezes, nem sei por onde anda! Meu Filho, meu adorado Filho, que saudades sente este meu coração do tempo em que, pequenino, eu Te aconchegava em meus braços, cercando-Te de amor e cuidados!
Texto de Lya Maria, em dedicatória à Madre Maria Helena, do Carmelo de São José
Texto de Lya Maria, em dedicatória à Madre Maria Helena, do Carmelo de São José
quarta-feira, 27 de junho de 2012
terça-feira, 26 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
HISTÓRIA DA DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DA SAUDADE
Nossa
Senhora da Saudade relembra a imensa saudade que a Virgem Maria teve de seu
Filho, nos três dias incompletos que seu corpo esteve no sepulcro.
A devoção
a Nossa
Senhora da Saudade nasceu em 30
de março de 1918, após a Virgem Maria ter
aparecido em sonho para a Irmã Ignez do Sagrado Coração de Jesus, uma das
fundadoras do Carmelo de São José, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro,
onde se encontra sua única, linda e comovente imagem, esculpida em mármore
branco.
Trata-se, portanto, de uma
invocação genuinamente brasileira, “inspirada do
Alto para, de modo especial, honrar a dor, até então desconhecida, do Imaculado
Coração de Maria, durante as 36 horas, ou seja, os três dias incompletos, do
encerramento de Jesus no sepulcro”.
De acordo com o jornalista
Mozart Monteiro, em seu livro Nossa
Senhora da Saudade,
“a devoção
da Coroa de Saudades da Rainha dos Mártires foi desde logo apresentada ao
eminente teólogo Padre Dr. João Gualberto do Amaral, e por ele examinada.
Declarou o ilustre sacerdote ser esta devoção perfeitamente ortodoxa, nada
tendo que contrariasse a sã doutrina da Igreja; e acrescentou que o número 36,
das horas do sepultamento de Cristo, se encontra no corpo da ‘Suma’, de São
Tomás de Aquino – cuja obra é a expressão mais perfeita da ortodoxia católica”
(p. 139).
Naquela época, a cidade de
Petrópolis pertencia à Diocese de Niterói, cujo Bispo, Dom Agostinho Benassi,
aprovou a devoção, autorizando a impressão de folhetos com a fórmula da Coroa
de Saudades.
Como explica Nilza
Botelho Megale, no livro Invocações da
Virgem Maria no Brasil,
“Foi então
instituída a “Coroa da Saudade da Rainha dos Mártires” (aprovada pelo bispo de
Niterói), espécie de terço constituído de três mistérios, cada um constando de
um “Pai Nosso” e doze “Lembrai vos”, somando portanto esta última oração o número
36, correspondente às horas de sofrimento da Mãe Celestial. Na medalha de Nossa
Senhora com que termina a coroa rezam se três “Aves Marias” e uma súplica
especial à Rainha dos Mártires.”
Com a criação da Diocese de
Petrópolis, em 1948, o primeiro Bispo, Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra, em
decisão arbitrária, proibiu, em 1950, a difusão pelo país da devoção a Nossa Senhora da
Saudade, autorizando-a apenas nos limites do Carmelo de São José.
A restauração da Liturgia da
Semana Santa pelo Papa Pio XII, em 1956, ratificando o luto intenso para o
Sábado Santo, antigo Sábado de Aleluia, tornou evidente o martírio da Saudade
sofrido pela Mãe Divina durante o sepultamento de Jesus, vindo respaldar o
culto a Nossa
Senhora da Saudade.
A única imagem de Nossa Senhora da
Saudade encontra-se na clausura do Carmelo de São José, em
Petrópolis. Esculpida em Paris, em mármore Carrara, mede 1,66 m de altura, sem
contar o globo terrestre que fica aos pés da Virgem. Foi doada por uma
senhora da sociedade, em agradecimento às graças recebidas da Virgem Saudosa.
A imagem representa Maria
em tamanho natural, de pé sobre o globo terrestre e com a cabeça ligeiramente
inclinada para baixo, encimada por bonita coroa de ouro. Seu semblante
docemente triste deixa transparecer um sorriso melancólico. Sua mão esquerda se
apoia sobre o peito, trespassado por um punhal de ouro, enquanto com a direita
segura a “coroa da Saudade”, também de ouro.
Acima da Imagem lê-se a
inscrição; “Vinde a Ela, vós todos que sofreis, vós todos que chorais; e Ela
vos consolará”.
O dia 30 de março é dedicado a Ela.
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